O material fugitivo é uma realidade em muitas operações de transporte a granel. Ele, no entanto, prejudica a disponibilidade do transportador e compromete a segurança.

Tão certo quanto a presença do Brasil em uma Copa do Mundo é a ocorrência de material fugitivo em uma operação de transporte a granel. Se acompanhar a Seleção Canarinho no Mundial é algo muito divertido, o derramamento ou vazamento de produto, no entanto, definitivamente não é.

O material fugitivo surge nos pontos de transferência ou por causa de resíduos que aderem à correia e passam pelo ponto de descarregamento, caindo dela ao longo do seu retorno. Identificar exatamente onde ocorre essa fuga é um passo importante para evitar problemas maiores.

Em outras palavras, é o mesmo que perceber qual dos seus laterais não está fazendo a recomposição no setor defensivo. Afinal de contas, ninguém quer expor a defesa ou a operação, não é mesmo? Continue lendo, entenda os principais problemas causados pelo material fugitivo e saiba como não tomar essa bola nas costas da zaga!

Material fugitivo é igual expulsão por dois cartões amarelos: acontece, mas dá para evitar!

Desde que os transportadores começaram a ser utilizados para o transporte de produtos, o material fugitivo está presente em plantas. Com isso, sua ocorrência é aceita como parte do processo. A partir desse cenário, o problema de material sendo desperdiçado é muitas vezes considerado “sem solução”. Basicamente, é o mesmo que termos um jogador expulso, porque tomou dois cartões amarelos. Pode acontecer, é verdade, mas não é aceitável que se repita.

O material fugitivo também pode ser em forma de pó carregado pelas correntes de vento e forças de carregamento. Esse pó se acumula na estrutura da correia, nos equipamentos e no chão. Algumas vezes, a natureza do problema em uma determinada correia pode ser determinada a partir da localização da pilha de material fugitivo.

Os resíduos caem para baixo do transportador, o derramamento cai para os lados, e o pó cai em tudo, incluindo os sistemas e as estruturas sobre o transportador. Entretanto, muitos transportadores exibem todos esses sintomas, dificultando a identificação do tipo de problema e, portanto, aplicando uma solução eficaz.

Material fugitivo: conheça os principais problemas e saiba como evitar esse gol contra a sua operação

Principais problemas causados pela ocorrência de material fugitivo

Além de um claro sinal de má administração e desperdício, a presença de material fugitivo em uma operação compromete a eficiência e os resultados financeiros. Essa situação agride ainda o meio ambiente dependendo do material transportado.

Se não for verificado, o material fugitivo representa uma perda crescente de produto, refletida na produtividade e lucratividade da operação, além de gerar gastos para a planta de várias maneiras. Elencamos a seguir os principais problemas causados pelo material fugitivo:

Menor Eficiência Operacional – Pode-se dizer que o material mais caro em qualquer operação é o material derramado da correia. Em uma operação limpa, “todo” o material é carregado em uma correia transportadora em uma extremidade e descarregado na outra extremidade. O material é manuseado apenas uma vez: quando é colocado na correia. Isso obviamente significa alta eficiência: o material foi manuseado mínimo possível.

O material que foi derramado tornou-se fugitivo, no entanto, é material que foi recebido, processado de alguma forma e daí perdido. Pagou-se por esse material, mas não haverá nenhum retorno financeiro sobre ele. É como aquele jogador que foi contratado para ser o artilheiro do seu time, com altos salários, mas se lesionou no treino e passou mais da metade da temporada sem jogar? Pois é, sua equipe ficou sem gols e no prejuízo.

Custos Mais Altos de Manutenção dos Transportadores – A fuga de materiais dos transportadores leva a um grande número de problemas no próprio sistema do transportador. Tais problemas aumentam as despesas com manutenção, já que promovem o desgaste dos componentes. A primeira e mais evidente despesa adicional é o custo com a limpeza. Isso inclui o custo com mão de obra para reunir todo o material,  aspirá-lo e, então, recolocá-lo na correia.

Em algumas plantas, limpeza significa um homem com uma pá; em outras, o custo é intensificado porque envolve horas de pá, caminhões ou outro equipamento pesado usado para movimentar grandes pilhas de material. Um fator mais difícil de rastrear, porém que deve ser incluído, é o valor de outro trabalho, que não pode ser feito devido ao fato de o pessoal estar ocupado com atividades de limpeza. Esse atraso nas atividades de manutenção pode levar a falhas catastróficas e despesas ainda maiores.

Menor Segurança da Fábrica – Dados estatísticos da Mine Safety and Health Administration (MSHA, sigla inglesa para Administração de Segurança e Saúde em Minas), nos Estados Unidos, indicam grosseiramente que a metade dos acidentes que ocorrem em torno dos transportadores de correias em minas é atribuída à limpeza e aos reparos necessários decorrentes de derramamento e acúmulo.

Se materiais fugitivos pudessem ser eliminados, a frequência com que os funcionários estariam expostos a tais perigos seria significativamente reduzida. Excesso de derramamento também pode acarretar ameaças menos óbvias à segurança.

Ou seja, se você não quer sofrer gols em todos os jogos e ter a pior defesa do campeonato, é melhor não deixar o setor defensivo exposto. É preciso garantir a proteção da zaga. Investir em segurança sempre será a melhor decisão, seja no transportador de correia ou na sua equipe de futebol.

Qualidade do Material Reduzida – Materiais fugitivos podem contaminar a planta, o processo e o produto final. Eles podem ser depositados em equipamentos sensíveis e influenciar negativamente leituras de sensores ou corromper fórmulas estritamente controladas. Os materiais fugitivos dão uma imagem negativa à qualidade do produto e representam um mau exemplo para os esforços gerais dos colaboradores. 

O princípio mais básico e universal de muitos dos programas corporativos de “Qualidade Total” ou outros programas populares nos últimos anos é o de que cada porção de cada trabalho deve ser desempenhada de modo a atingir o padrão de qualidade. O material fugitivo é um exemplo visível de práticas desleixadas que os programas corporativos de qualidade buscam eliminar.

Indisponibilidade e baixa confiabilidade do transportador – Todos os problemas elencados anteriormente levam a uma situação indesejável para qualquer empresa: a indisponibilidade e baixa confiabilidade do transportador. Em um cenário em que o sistema transportador apresenta menor eficiência operacional e uma qualidade do material reduzida, a confiança na operação cai drasticamente, afinal o equipamento não oferece o retorno esperado.

Já se os custos de manutenção estão cada vez mais altos e a planta apresenta menor segurança aos colaboradores, por conta do material fugitivo, a tendência é que a disponibilidade do transportador fique cada vez mais comprometida, seja por conta de acidentes ou paradas inesperadas.

Material fugitivo: conheça os principais problemas e saiba como evitar esse gol contra a sua operação

Limpeza e Vedação da correia: a dupla perfeita para barrar o material fugitivo

No tópico anterior você conheceu os principais problemas causados pelo material fugitivo. E, assim como havíamos falado antes, a ocorrência dele é muito comum em uma operação, entretanto, há como reduzi-lo consideravelmente e até mesmo evitá-lo em algumas situações. Para isso, por sua vez, é preciso garantir a limpeza adequada da correia, além de contar com um sistema que impeça que o material caia da estrutura ao longo do transporte.

Foi pensando exatamente nessa situação que a Martin Engineering desenvolveu duas soluções ideais para acabar com o material fugitivo: o raspador Martin® EcoSafe e a Vedação de Correia Martin:

Raspador Martin® EcoSafe – Desenvolvido para suportar as condições mais desafiadoras, EcoSafe é a solução ideal para uma limpeza eficiente, uma vez que alia a melhor performance de limpeza sob as condições mais severas de aplicação para trabalhos pesados. Ele permite a intercambialidade com os equipamentos já instalados, além de uma troca mais rápida de lâminas com muita segurança.

O raspador Martin® EcoSafe® pode ser complementado ainda com duas soluções inovadoras da Martin, que ampliam o desempenho e eficiência da operação. Com o Martin Indicador de Posição N2® e Sistema de Tensionamento Pneumático, o seu transportador contará com o melhor sistema de limpeza do mercado.

Vedação de Correia Martin – A Martin desenvolveu diferentes modelos de Vedação de Correia, que são instalados ao longo da estrutura do transportador por onde a correia passa. As vedações laterais se autoajustam para manter uma vedação efetiva sem necessidade de manutenção frequente, evitando que o material caia durante o transporte ou que o pó do produto seja carregado pelo vento. Imagine, por exemplo, que a vedação é como ter dois laterais, direito e esquerdo, que protegem o setor defensivo, ou seja, o seu time nunca mais vai tomar um gol por jogadas criadas nas laterais.

As vedações são equipadas com revestimentos anti-desgaste que as protegem durante a carga do material e prolongam a vida útil do sistema. O design compacto permite a instalação com apenas 1¼ de polegada (25,4mm) de espaço livre em cada lado da correia. Com um sistema vedado, sua operação elimina o material fugitivo, mantém seu material na correia transportadora e com isso garante rendimento e mais lucro.

Material fugitivo: conheça os principais problemas e saiba como evitar esse gol contra a sua operação

Campeã em eliminar o material fugitivo, a Martin te ajuda a resolver esse buraco na zaga

Quando se trata de material fugitivo, a Martin lidera o campeonato de início ao fim. Se sua operação enfrenta esse problema, os nossos especialistas têm a técnica apurada e conhecem as melhores táticas para vencer esse desafio.

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