Metal menos denso do mundo, o lítio ganhou destaque por ser uma das principais matérias-primas das baterias dos carros elétricos. O projeto da mineradora Sigma Lithium, mineradora que coloca o Brasil no mapa das baterias para carros elétricos, está em fase final de implantação em MG.

Conhecido como a commodity do futuro ou o petróleo branco, por conta da sua cor, o lítio tem despertado o interesse de empresas de todo o mundo. Metal menos denso da tabela periódica, ele é essencial para a produção de baterias usadas em veículos elétricos.

Atualmente, duas empresas produzem lítio no Brasil. A Companhia Brasileira de Lítio (CBL) e a AMG Brasil. Elas, entretanto, utilizam o lítio para outras aplicações, como graxas e lubrificantes. A partir deste ano, por sua vez, a mineração no país vai estrear no mercado de lítio para baterias, isso porque a Sigma Lithium está em fase de implantação e deve iniciar a produção ainda em 2023.

De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (SGB), órgão estatal de pesquisas, as reservas de lítio estão localizadas no Ceará, no eixo Rio Grande do Norte/Paraíba, no sul de Tocantins com o nordeste de Goiás, na Bahia e em Minas Gerais – no chamado médio Jequitinhonha, na região leste e São João del Rei.

Lítio: produção do metal no Brasil deve crescer em 2023

Brasil pode se tornar uma potência na produção de lítio, diz Sigma

Como dito anteriormente, o lítio é fundamental para a fabricação de baterias elétricas usadas em carros elétricos. Com o crescimento na demanda desse tipo de motorização, a procura pelo metal deverá crescer ano após ano. Diante desse cenário, Ana Cabral-Gardner, co-CEO da empresa canadense Sigma Lithium Resources Corporation, da qual a Sigma Lithium de Minas Gerais é subsidiária, acredita que o Brasil pode se tornar “uma potência na produção de lítio”.

Em entrevista à Reuters, a executiva explicou que a mudança na legislação brasileira, ocorrida em 2022, possibilitou a chegada de mais investimentos externos no setor. Antes da alteração na lei, todos os projetos que envolviam lítio precisavam de autorização da Comissão Nacional de Energia Nuclear, vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações.

A norma, da década de 1970, foi criada quando o Brasil passou a contar com energia nuclear e incluía o metal como mineral estratégico por ser utilizado em pequenos volumes nos reatores. Com isso, a mineração de lítio exigia a autorização da comissão. Com a dispensa, por sua vez, os investimentos externos na produção do metal para baterias devem crescer, como aponta a co-CEO da Sigma Lithium Resources Corporation.

De acordo com Ana Cabral-Gardner, o Brasil deverá ocupar uma “posição imbatível” nas exportações de lítio para a América do Norte e Europa, por conta da rápida eletrificação de veículos. A executiva estima ainda o potencial de mais de R$ 15 bilhões em investimento na produção do metal até 2030.

Eletrificação da frota de veículos e o ‘petróleo branco’

A estimativa é de que a frota mundial de veículos elétricos passe de 6,5 milhões de unidades para 10,5 milhões. Até 2030 esse número pode chegar a 51 milhões. Em todo mundo, a maioria da produção de lítio vai para a fabricação de baterias elétricas.

Aqui no Brasil a procura também aumentou. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), foram vendidos, em 2022, 47 mil veículos de modelos híbridos, elétricos e híbridos plug-in, o que superou em 44,77% os 34.990 veículos vendidos em 2021.

Com esse crescimento na fabricação e comercialização de veículos elétricos ou híbridos, a procura pelo lítio e outros metais relacionados crescerá. Dados da Agência Nacional de Mineração (ANM) mostram que os alvarás de pesquisa publicados, de todos os minérios, saíram de 5.285 em 2020 para 10.098 em 2021. Ainda não há dados específicos sobre lítio.

A Agência Internacional de Energia prevê que, em 2040, a demanda por lítio cresça mais de 40 vezes sobre os níveis atuais. O metal é o elemento básico para a fabricação de todos os tipos de baterias com íon de lítio para carros elétricos, que conta com outros metais e minerais: cobalto, níquel, manganês, fosfato e ferro. Há ainda o nióbio, grafeno e outros metais.

Nesse cenário, a Sigma Lithium, localizada em Araçuaí e Itinga, na região nordeste de Minas Gerais, está em fase de pré-construção. A expectativa da empresa é iniciar a produção no próximo mês. 

O Relatório de Estudo de Viabilidade da empresa estima uma produção de 220 mil toneladas por ano de lítio concentrado e 33 mil toneladas para bateria. O objetivo principal da planta será a cadeia de fornecimento global de veículos elétricos.

Lítio: produção do metal no Brasil deve crescer em 2023

A Martin celebra a entrada da mineração brasileira na cadeia de lítio para baterias

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