ESG no Setor Mineiro

ESG no Setor Mineiro

O mercado mundial, não somente da mineração, está focando em três letras para 2022: ESG.

De acordo com matéria do Nubank:

“A sigla ESG une três fatores que mostram quanto uma empresa está comprometida em ter uma operação mais sustentável em termos ambientais, sociais e de governança. Cada letra tem um significado.

E (environmental, em inglês, ou ambiental, em português): a letra E da sigla se refere às práticas de uma empresa em relação à conservação do meio-ambiente e sua atuação sobre temas como: aquecimento global e emissão de carbono, poluição do ar e da água, biodiversidade, eficiência energética, gestão de resíduos e escassez de água.

S (social, em inglês e português): a letra S diz respeito à relação de uma empresa com as pessoas que fazem parte do seu universo. Por exemplo: satisfação dos clientes, proteção de dados e privacidade, diversidade da equipe, engajamento dos funcionários, relacionamento com a comunidade e respeito aos direitos humanos e às leis trabalhistas.

G (governance, em inglês, ou governança, em português): Por fim, a letra G se refere à administração de uma empresa. Por exemplo: composição do Conselho, estrutura do comitê de auditoria, conduta corporativa, relação com entidades do governo e políticos e existência de um canal de denúncias.”

A sociedade tem cobrado das corporações um posicionamento claro sobre questões que vão muito além de seus produtos ou serviços.

Com isso em mente, muitas mineradoras compreenderam que ações voltadas para a preservação e engajamento com as comunidades locais são fundamentais para um desenvolvimento econômico sustentável e têm investido valores significativos em políticas voltadas a esses pilares.

Uma pesquisa recente da Deloitte realizada em conjunto com o IBRAM (Instituto Brasileiro de Mineração) ressaltou que ao abordar suas responsabilidades ambientais, sociais e de governança, muitas empresas relegaram a governança a um papel de bastidor: isso abre a porta para possíveis erros que podem resultar em um déficit de confiança cada vez maior e danos irreparáveis à reputação, mas, se administrado corretamente, também pode criar uma vantagem competitiva. Para isso, as empresas de mineração devem fortalecer seus processos de governança.

No caso do setor de Mineração, Olinta Cardoso, gerente executiva de Responsabilidade Social da Petrobras, ressaltou que o principal desafio para a indústria da mineração é a transição das empresas para a inovação, a tradicionalidade do setor só pode ser flexibilidade através da liderança.

O diretor do Núcleo de Sustentabilidade da Fundação Dom Cabral, Heiko Hosomi Spitzeck, ressaltou a importância de as empresas pensarem sobre as questões envolvendo ESG não apenas para basear suas estratégias e investimentos, porém, entender que são práticas que vão agregar valor ao seu negócio, podendo tornar-se um grande divisor de águas competitivo.

Porém, já é possível notar que a mudança está a caminho!

De acordo, com levantamento realizado pela Consultoria Falconi, as mineradoras quase dobraram seu índice de engajamento na estruturação da agenda ESG da Mineração do Brasil. Essa agenda estabelece, em detalhes, compromissos e metas, em 12 áreas de atuação, de modo a tornar o setor ainda mais sustentável, seguro e responsável com as pessoas à sua volta.

Nós, da Martin Engineering, também estamos fazendo nossa parte.

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